12/NOV/2009: Casa dos Sanches – Montevidéu, Uruguai (10:01 a.m.)
Raymond Sanches já havia feito suas malas e foi se despedir da mãe, que estava na cozinha lavando a louça:
- Tchau mãe – disse enquanto pegava uma maçã para comer.
- Você tem certeza que quer isso, filho? – perguntou sua mãe preocupada. – E se aquelas… aquelas coisas voltarem a te atacar?
- Eu tenho que informar à polícia o que está acontecendo, não posso ficar de braços cruzados.
- Filho, pense bem.
- Não se preocupe comigo, mãe, eu voltarei em breve.
- Se é isso que você quer… Me telefona quando chegar lá.
- Está bem – Raymond deu um beijo no rosto de sua mãe.
- E tenha muito cuidado, hein!
- Mãe, eu sei me cuidar muito bem – disse enquanto estava saindo da cozinha –, afinal, eu era agente do FBI, lembra? – e se foi.
Sua mãe se sentou numa cadeira e murmurou:
- Esses filhos… – e voltou a lavar a louça, preocupada mas, ao mesmo tempo, orgulhosa em ter um filho corajoso.
Um dia depois: Departamento de Polícia de Tóquio/ Japão (11:58 a.m.)
Shizuki tinha sido chamado pelo delegado, que estava o esperando em sua sala:
- Shizuki, meu grande amigo, o delegado Roger da SWAT-D2 me pediu que eu chamasse meu melhor policial, no caso… você.
- Mas pra que ele lhe pediu isso? – perguntou Shizuki surpreso.
- Para mandar esse policial, você, para Nova York, pois ele quer você na equipe que ele mandará numa missão muito importante.
- E qual é o objetivo?
- Ele não me revelou nada, mas você ficará sabendo assim que chegar lá.
- Mas ele não comentou nada?
- É algo sobre resgatar alguém em Bayherd… Ele não deu detalhes.
- Pode contar comigo, senhor. Quando partirei?
- Daqui à uma hora.
Shizuki se espantou.
- Está bem, vou buscar meu equipamento e pegar o primeiro vôo.
Os dois se despediram e Shizuki foi até o aeroporto, onde partiu.
Algumas horas depois: Casa Branca- Washington, EUA
O presidente dos Estados Unidos quer preparar seu filho, Max Regrard, de 13 anos, para ser seu substituto no futuro, então ele o leva em toda viagem a trabalho.
Depois de mais uma dessas longas viagens, os dois chegaram em casa exaustos, e logo foram à sala de jantar para a refeição, pois já estava perto das sete da noite.
Se sentaram à mesa e chamaram o mordomo da casa:
- Sirva o jantar, Barry.
- Sim, senhor presidente – disse o mordomo enquanto ia em direção à cozinha.
- Hoje teremos o que, papai? – perguntou Max.
- Não sei, filho, também estou curioso. Mas seja o que for estou faminto.
- Eu também, mas não vejo a hora da sobremesa.
Dentro de alguns segundos os empregados já traziam os pratos. Em dez minutos eles já haviam acabado a refeição e a sobremesa: pudim de chocolate. E depois o suco.
Já satisfeitos, ambos foram para seus quartos dormir, pois o amanhã seria outro dia longo como esse. Em minutos todos os empregados da casa estavam dormindo.
Minutos depois de ir ao quarto, Max teve sede e decidiu ir até a cozinha para beber um copo d’água.
Enquanto descia a escada, ele ouviu algo e se assustou: “Hã? O que foi isso?” pensou, “Ah, deve ser o vento”, e continuo a descer. Ele continuou até chegar à cozinha e acendeu a luz. Pegou um copo de vidro e foi até a pia. Quando ele estava prestes a abrir a torneira, apareceram, de repente, duas criaturas estranhas pulando e quebrando a janela de vidro do lugar.
- Quem são vocês, bichos feios? – perguntou o garoto muito assustado.
Mas os monstros não responderam, apenas o agarrou e o levou numa velocidade surpreendente. Felizmente Max ainda conseguiu gritar:
- Me solta! SOCORROOOO!!!!! SOCOOOORROOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!
- Hã? Que barulho foi esse? – acordou o presidente assustado.
Bateram na porta com desespero.
- Entre.
Uma empregada entrou desesperada e disse nervosa:
- Senhor presidente, seqüestraram o Max!!
Num pulo o político saiu da cama.
Já lá em baixo, todos os empregados da casa estavam no local do “seqüestro”.
É a volta de Bayherd: A Cidade dos Mortos!
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