quarta-feira, 7 de março de 2012

Capítulo 6: Missão Estados Unidos

12/NOV/2009: Casa dos Sanches – Montevidéu, Uruguai (10:01 a.m.)

    Raymond Sanches já havia feito suas malas e foi se despedir da mãe, que estava na cozinha lavando a louça:
    - Tchau mãe – disse enquanto pegava uma maçã para comer.
    - Você tem certeza que quer isso, filho? – perguntou sua mãe preocupada. – E se aquelas… aquelas coisas voltarem a te atacar?
    - Eu tenho que informar à polícia o que está acontecendo, não posso ficar de braços cruzados.
    - Filho, pense bem.
    - Não se preocupe comigo, mãe, eu voltarei em breve.
    - Se é isso que você quer… Me telefona quando chegar lá.
    - Está bem – Raymond deu um beijo no rosto de sua mãe.
    - E tenha muito cuidado, hein!
    - Mãe, eu sei me cuidar muito bem – disse enquanto estava saindo da cozinha –, afinal, eu era agente do FBI, lembra? – e se foi.
    Sua mãe se sentou numa cadeira e murmurou:


    - Esses filhos… – e voltou a lavar a louça, preocupada mas, ao mesmo tempo, orgulhosa em ter um filho corajoso.

Um dia depois: Departamento de Polícia de Tóquio/ Japão (11:58 a.m.)

    Shizuki tinha sido chamado pelo delegado, que estava o esperando em sua sala:
    - O que quer comigo, delegado Kido?
    - Shizuki, meu grande amigo, o delegado Roger da SWAT-D2 me pediu que eu chamasse meu melhor policial, no caso… você.
    - Mas pra que ele lhe pediu isso? – perguntou Shizuki surpreso.
    - Para mandar esse policial, você, para  Nova York, pois ele quer você na equipe que ele mandará numa missão muito importante.
    - E qual é o objetivo?
    - Ele não me revelou nada, mas você ficará sabendo assim que chegar lá.
    - Mas ele não comentou nada?
    - É algo sobre resgatar alguém em Bayherd… Ele não deu detalhes.    
    - Pode contar comigo, senhor. Quando partirei?
    - Daqui à uma hora.
    Shizuki se espantou.
    - Está bem, vou buscar meu equipamento e pegar o primeiro vôo.
    Os dois se despediram e Shizuki foi até o aeroporto, onde partiu.

Algumas horas depois: Casa Branca- Washington, EUA

    O presidente dos Estados Unidos quer preparar seu filho, Max Regrard, de 13 anos, para ser seu substituto no futuro, então ele o leva em toda viagem a trabalho.
    Depois de mais uma dessas longas viagens, os dois chegaram em casa exaustos, e logo foram à sala de jantar para a refeição, pois já estava perto das sete da noite.
    Se sentaram à mesa e chamaram o mordomo da casa:
    - Sirva o jantar, Barry.
    - Sim, senhor presidente – disse o mordomo enquanto ia em direção à cozinha.
    - Hoje teremos o que, papai? – perguntou Max.
    - Não sei, filho, também estou curioso. Mas seja o que for estou faminto.
    - Eu também, mas não vejo a hora da sobremesa.

    Dentro de alguns segundos os empregados já traziam os pratos. Em dez minutos eles já haviam acabado a refeição e a sobremesa: pudim de chocolate. E depois o suco.
    Já satisfeitos, ambos foram para seus quartos dormir, pois o amanhã seria outro dia longo como esse.
    Em minutos todos os empregados da casa estavam dormindo.

    Minutos depois de ir ao quarto, Max teve sede e decidiu ir até a cozinha para beber um copo d’água.
    Enquanto descia a escada, ele ouviu algo e se assustou: “Hã? O que foi isso?” pensou, “Ah, deve ser o vento”, e continuo a descer. Ele continuou até chegar à cozinha e acendeu a luz. Pegou um copo de vidro e foi até a pia. Quando ele estava prestes a abrir a torneira, apareceram, de repente, duas criaturas estranhas pulando e quebrando a janela de vidro do lugar.
    - Quem são vocês, bichos feios? – perguntou o garoto muito assustado.
    Mas os monstros não responderam, apenas o agarrou e o levou numa velocidade surpreendente. Felizmente Max ainda conseguiu gritar:
    - Me solta! SOCORROOOO!!!!! SOCOOOORROOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!

    - Hã? Que barulho foi esse? – acordou o presidente assustado.
    Bateram na porta com desespero.
    - Entre.
    Uma empregada entrou desesperada e disse nervosa:
    - Senhor presidente, seqüestraram o Max!!
    Num pulo o político saiu da cama.
    Já lá em baixo, todos os empregados da casa estavam no local do “seqüestro”.

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